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Sobre

FOTOGRAFIA - NEON - TEXTIL - POESIA - PROJEÇÃO IMERSIVA - ESCULTURA - VÍDEO

Mariana Fogaça (São Paulo, 1982), é mestra em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2020). Possui certificado em Contemporary Fine Art Practice pela Central Saint Martins em Londres (2018) e especialização em Fotografia Documental pelo Institut D’Estudis Fotogràfics de Catalunya em Barcelona (2005). É especializada em Fotografia Avançada pela Escola Panamericana de Arte em São Paulo (2003) e graduada em Comunicação Social com Habilitação em Propaganda e Marketing pela ESPM, Escola Superior de Propaganda e Marketing, em São Paulo (2003). 

Recebeu Menção Honrosa em Retrato Fine Art, com o autorretrato Despertar, nos reconhecidos prêmios de fotografia: PX3 – Prix De La Photographie Paris (2018) e IPA – International Photography Award (2015). Atua como artista independente, desde 2007, com trabalhos que integram diversas coleções particulares em países como: Brasil, Portugal, Estados Unidos, Austrália, Itália, França, Holanda, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, México e Coréia do Sul. Atualmente, transita por diferentes mídias, dentre elas, a fotografia, o vídeo, a projeção imersiva, a escultura, o têxtil e a escrita poética. 

Mariana participou de diferentes exposições coletivas no Brasil e em Portugal. Recentemente (2021), integrou o corpo de artistas selecionados para a residência artística Tropismo Fotográfico, realizada pela Ciclo Bienal de Fotografia do Porto, em Portugal. Destaca-se, aqui, as exposições dos últimos anos: Entretanto no espaço Cace Cultural (2018) e O Teu Corpo é um Campo de Batalha na The Cave Gallery (2019) e 23min 1,8km no Museu da Fbaup (2020).

Em seus primeiros trabalhos, Mariana Fogaça se apropria da fotografia como ato espontâneo de observação e conexão com a paisagem, fosse ela natural ou urbana. Ao longo destes primeiros anos, entre 2003 e 2005, a artista também busca compreender questões sociais e culturais através de suas lentes.

A partir de 2014 passa a refletir sobre o gesto, a passagem do tempo e a percepção do "real",  ao criar novas narrativas alicerçadas em intervenções gráficas e na (des)construção da paisagem natural através do movimento contínuo da câmera durante o registro em longa exposição. 

 

Desde 2015, através da fotografia e do vídeo, Mariana Fogaça faz uso do próprio corpo em autorretratos que revelam sua busca por compreender a relação consigo e com o mundo.

Em 2017, a escrita poética passa a integrar tanto as obras, quanto o processo criativo da artista. Neste mesmo ano, inspirada por um de seus poemas autorais, Mariana Fogaça, concebe o embrião de sua pesquisa mais recente Teu Pulsar é Também o Meu, na qual defende o conceito de existência como coexistência e, portanto, a percepção do ser como singularmente plural.  A paisagem é, então, entendida como um organismo único-múltiplo, onde suas variadas existências são vistas como intra-interconectadas e dependentes. Por isso, em suas fotografias, a artista passa a retratar a paisagem a partir da sobreposição de dois ou mais registros, convidando-nos a perceber este corpo coletivo como intrínseco ao entrelaçamento dos corpos singulares que o compõe. Tal reflexão leva a artista ao têxtil e a sua (des)construção, por compreender a trama do tecido como análoga a este entrelaçamento de corpos da paisagem e, portanto, como igualmente análoga a ideia de existência como coexistência. Esta pesquisa, faz a artista questionar dicotomias (impostas) na relação entre corpo e mundo, entre humanos e não humanos, entre a percepção do eu e do outro. Ao longo desta investigação, como já observado, Mariana Fogaça expande sua prática artística para além da fotografia e do vídeo, experimentando com o têxtil, a projeção imersiva e a escultura em madeira. 

No ano de 2021, durante a Residência Artística Tropismo Fotográfico, organizada pela Ciclo Bienal de Fotografia do Porto (Portugal), a artista volta a trabalhar com a fotografia analógica em médio formato e passa a experimentar com o processo de revelação com Caffenol, uma técnica alternativa que utiliza químicos não-tóxicos ao meio ambiente. Ao longo destas experimentações, passa a se encantar com o "erro", com o inesperado, entendendo que a imagem poderia ser construída em conjunto com o acaso. 

Atualmente, Mariana Fogaça segue aprofundando sua pesquisa sobre a (co)existência e sobre diferentes cosmovisões. Continua experimentando com novos suportes analógicos, como polaroids veladas, películas vencidas e com o processo de revelação com Caffenol em busca de partilhar o processo de criação com a espontaneidade dos materiais. Segue, ainda, expandindo sua prática artística para além da fotografia. Destaca-se, em especial, a escrita poética, o têxtil e a escultura em madeira natural. Por fim, a artista entende que sua arte também deve estar alinhada com seu discurso de sustentabilidade e respeito à natureza. Por isso, a escolha dos materiais trabalhados visa criar o menor impacto, possível, ao meio ambiente.  Neste sentido, opta por papéis fotográficos, tecidos e linhas compostas 100% por fibras naturais, assim como, o uso de madeira certificada em suas obras e molduras.

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PRÊMIOS

Menção Honrosa em Retrato Fine Art, com o autorretrato Awakening, nos reconhecidos prêmios de fotografia: PX3 – Prix De La Photographie Paris (2018) e IPA – International Photography Award (2015).

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