top of page
DSC_7996-b-TRAT-B.jpg

 O CORPO PRESENTE, 
TRANSCENDE. 
(2015 - 2022) 

Com o uso do corpo-próprio, Mariana Fogaça, investiga a ausência a partir da presença, visto que sujeito e objeto, criação e criadora passam a ocupar o mesmo espaço. O corpo-presente da artista é ambivalente, pois ao mesmo tempo que encara sua audiência nos olhos, ultrapassa seu universo particular incorporando-se ao coletivo, tornando-se um espelho, um ponto de (auto-)reflexão, para o público. O íntimo torna-se público para, então, voltar a ser íntimo no outro. O corpo presente, transcende.

 

  SÉRIE SER(Á)?  (2017-2018) 

 

 

SER(Á)?

Será que ainda estou aqui? 

Respirando? Viva?

Será que estou ficando cega diante de tantas falsas verdades?

Ou apenas anestesiada por este mundo de valores invertidos?

Como silenciar a dualidade da mente para não viver em desamor?

Como apenas existir? 

Em seu significado mais puro e profundo.

Como despertar e realmente abrir os olhos?

Será que para enxergar preciso, primeiro, fechar os olhos?

Desconstruir para poder expandir?

Sentir dor para, enfim, sentir amor?

Será o amor, com toda sua simplicidade e complexidade, a resposta para tantas perguntas?

Será?

 

  SÉRIE SELF  (2017) 

 

 

Self é o resultado de um processo íntimo de reflexão e reencontro. Aqui, o uso do próprio corpo da artista representa a entrega absoluta e a flor é entendida como extensão de si. Por isso, percebe-se este corpo-múltiplo como quem realiza mas, igualmente, como quem sofre a ação, permeando pelo limite entre corpo-privado e corpo-coletivo. Este corpo que na reconstrução é capaz de compreender a união dos 3 tempos e de viver em simultâneo o inicio, o processo e o porvir. 

 

  SÉRIE FLORESCER  (2015) 

 

Na série Florescer, sua primeira série de autorretratos, Mariana Fogaça faz de sua prática artística instrumento para o autoconhecimento. O processo criativo torna-se meio para que a artista possa entrar em contato com medos, inseguranças e antigas amarras. A técnica de longa exposição capta o instante estendido, registrando este corpo movente em busca de si. 

* A Fotografia Despertar recebeu Menção Honrosa na Categoria Fine Art – Retrato nos respectivos prêmios: IPA 2015 – International Photography Awards e 2018 – PX3 – Prix de la Photographie Paris.

bottom of page